quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Tutorial Sproutbuilder

A primeira etapa no processo de apresentação da tecnologia de widgets para a comunidade interessada consistiu em uma apresentação básica sobre tal tecnologia, que acabou por ser um resumo do que é possível realizar com esta tecnologia inovadora e simples. Segue tal apresentação:

Widgets
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A seguir, pesquisamos uma ferramenta para edição e criação de widgets interessante, simples e mais voltada para usuários mais fluentes na web 2.0. A ferramenta escolhida foi o Sprout Builder, que consiste em um ambiente muito simples, com diversos recursos de edição e com muitas possibilidades de convergência de conteúdo. Segue a apresentação que fizemos sobre tal ambiente:

Widgets Sprout
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Após a escolha do ambiente, construímos uma apresentação mostrando os casos de uso de um widget nas diversas áreas. A idéia inicial era apresentar apenas as possibilidades na área de educação, mas como a tecnologia é muito ampla e dinâmica, achamos melhor fazer algo mais geral. A apresentação criada foi a seguinte:

Widgets Casos De Uso
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Por fim, criamos um tutorial sobre como criar um widget no ambiente escolhido. A princípio, pensamos em criar um vídeo tutorial, e chegamos inclusive a gravar um vídeo com um exemplo de criação de widget. O vídeo gravado foi o seguinte:




SproutBuilder Video Tour - video powered by Metacafe


Porém, no fim das contas o vídeo não se mostrou a melhor possibilidade para os nossos propósitos. De maneira simples, construímos um tutorial explicando como criar e publicar widgets utilizando a ferramenta SproutBuilder. O tutorial também pode ser baixado no Slideshare.

Tutorial SproutBuilder
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Além disso, encontramos um widget muito interessante que contém tutoriais para a utilização dos mais variados recursos da ferramenta. Resolvemos colocar tal widget aqui para que os interessados possam acessar os tutoriais:



O nosso widget produzido como exemplo foi o seguinte:

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Oficina de Redes Sociais

Olá a todos,

Nesta semana será realizada a oficina de Redes Sociais, em demanda à disciplina Aplicação de Software Social, ministrada na UFMG. Esta oficina terá como objetivo principal a familiarização com os diversos recursos disponíveis em uma rede social (coisa com a qual, provavelmente, todos já estão muito bem acostumados) e a produção de conteúdos relacionados ao que já foi discutido em sala, utilizando esses recursos.

A oficina acontecerá sobre a plataforma Ning (http://www.ning.com/).

Descrição da ferramenta

Ning é uma plataforma online para que os usuários criem os suas próprias redes sociais, lançado em outubro de 2005. Ning, que significa "paz" em chinês, foi co-fundada por Marc Andreessen e Gina Bianchini. Atualmente, o Ning possui dois modelos de negócios. Um permite aos usuários criar uma rede social de graça, em troca da rede de hospedagem para anúncios. O outro, chamado "Ning for Business", oferece uma rede social de usuários quando eles controlam os anúncios de conteúdo (ou falta deles), em troca de uma taxa mensal, que inclui alguns outros serviços.

Usaremos, obviamente, o modelo gratuito. Cada utilizador pode criar a sua própria rede social e aderir a redes de utilizadores que partilhem os mesmos interesses. Ao contrário de redes generalistas como o Hi5 ou Facebook, que condicionam a rede social à interecção pessoal, o Ning permite partilhas de interesses específicos. Utilizando essa ferramenta, criamos uma rede social para a oficina, que pode ser acessada através do endereço http://softwaresocial.ning.com.

Cadastro

Para participar, todos devem se cadastrar no Ning. Isto pode ser feito através do link "Sign Up" na página principal.

Em seguida, é necessário preencher os dados corretamente para efetuar o cadastro:




Um único cadastro no Ning dá acesso a todas as redes criadas através dessa plataforma e também permite ao usuário utilizá-la para criar as suas próprias redes.
Após o cadastro, o usuário deve se tornar membro da rede social da oficina: http://softwaresocial.ning.com:








Tarefas

A tarefa que criamos consiste em utilizar, ao menos, dois recursos disponíveis na rede. Com um deles, deve-se abordar temas relacionados à Web 2.0. Com o outro, construir algum conteúdo que demonstre o que a disciplina representou para você até o momento (pode ser uma reflexão, uma foto, qualquer coisa). Também deve-se realizar, pelo menos, um comentário em algum conteúdo produzido pelos colegas. Os recursos disponíveis são vastos: fórum, blog, espaço para mídias, e outros.

Prazo

A oficina teve início dia 11/11 e durará até 17/11 (segunda-feira). Sugerimos que participem o quanto antes e retornem nos útimos dias novamente, para analisar a participaçao de cada aluno e comentarem aquela que mais lhes interessar.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Saiba mais sobre Widgets

Fizemos uma apresentação a respeito dos Widgets e colocamos no slideshare. Confiram abaixo!


Widgets
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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Análise: A mídia escrita

A mídia escrita talvez seja a segunda mais antiga dentre todos os outros tipos de mídia estudados. Diz-se segunda devido a existência da mídia audio-visual: os primórdios faziam desenhos em cavernas e sinais de fumaça, que certamente vieram antes da escrita. Os primeiros registros da mídia escrita são datados no Oriente, em torno de 1500 a.C. Contudo, seu surgimento se confunde com a aparição dos desenhos nas cavernas, que é considerado também uma mídia-escrita.

O livro, maior representante desse tipo de mídia, surgiu bastante tempo depois. E hoje, apesar da invasão dos meios digitais, ainda ocupa e entretém muitas pessoas no mundo todo. A arte da leitura não exige que do seu protagonista (autores ou leitores) o conhecimento prévio de histórias para a sua leitura ou criação (salvo em contextos específicos, como uma reflexão de fato histórico por exemplo). E, por definição, os protagonistas vão se aprimorando proporcionalmente à frequencia de execução das práticas de leitura.

Diferentemente das também conhecidas mídias audio-visuais, a leitura é um estímulo à imaginação: toda cena é criada pelos leitores, o que de fato, torna-se mais um exercício gratuito da mente humana.

Camadas

Física: Pena, lápis, tipos, papiro, papel, capa, Máquina reprodutora.

Lógica: Textos com caracteres da linguagem ( português ); Sintaxe da linguagem ( regras de acentuação ); Formatação do texto

Conceitual: Permite reconhecer o que é importante conhecer; Exige uma teoria para a interpretação (por parte do leitor e do escritor ); Necessita do conhecimento de um contexto; Exige uma visão crítica; Favorece uma visão detalhada, analítica

Intenção: Valoriza o papel do autor, do editor; Leva ao distanciamento do escritor e de seu leitor; Favorece a elaboração de sínteses do conhecimento; Leva ao acúmulo de conteúdos; Permite o registro da história

domingo, 26 de outubro de 2008

A Geração Z

Vídeo sobre a inclusão digital


Geração dos Veteranos


Eis os veteranos. Um grupo de marinheiros em 1940.

Áudio sobre a Geração Y

Programa de rádio sobre a Geração Y:


Música Come As You Are, do Nirvana:

Come As You Are - Nirvana

Texto sobre os Baby Boomers

Eis um texto muito completo sobre a geração dos Baby Boomers, incluindo análises e dados estatísticos: http://pessoas.hsw.uol.com.br/baby-boomers.htm

Aqui, um célebre discurso de Martin Luther King, um dos maiores da história a lutar pelos direitos civis na América do Norte: http://www.usconstitution.net/dream.html

Aqui um texto sobre o Brasil na copa do mundo de 1958: http://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil_na_Copa_do_Mundo_de_1958

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Conhecimento: Declaração de Independência

Com a chegada da web e os sites de colaboração em massa, faz-se muito importante a valorização do indivíduo. O indivíduo hoje em pleno século XXI é onipresente e isso deixa o conhecimento mais abrangente que os tempos antigos. As obras textuais não se encontram apenas em um lugar: elas estão por todas as partes e mais ainda, não se fazem apenas por textos, mas também por fotos, áudios e vídeos; e exprimem as emoções, os sentimentos, as alegrias e as tristezas do autor, do grupo, da comunidade em geral.
Assim, a participação do indivíduo nas ferramentas da Web 2.0 é fundamental para a inclusão e posteriormente, para a gestão do conhecimento. Na verdade, sem essa participação, nada mais existe, e tudo o que temos hoje não existiria também. A participação ocorre naturalmente: as ferramentas são criadas, o conteúdo é compartilhado, as pessoas se interessam, o conteúdo é renovado e então o ciclo se fecha, compartilhando, interessando, e renovando conteúdo.

Questões:
Até quando a colaboração em massa poderá ser considerada fator de qualidade nos sites embasados nesse movimento? O indivíduo, apesar de valorizado como um ser só, no fim responde por ele mesmo ou por um grupo?

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Resumo e Conclusões Acerca do Conhecimento

Da forma como o mundo se estrutura no presente momento, existe uma tremenda valorização do imediato. As informações e conhecimentos fluem a velocidades cada vez mais rápidas, na velocidade da luz, e neste intervalo infinitesimal de tempo somos cobrados por constantes atualizações, por conhecer cada vez mais tudo o que ocorre agora. Certas vezes, somos cobrados até pelo que ainda vai ocorrer. São as influências das novas tecnologias de informação e conhecimento sobre as relações temporais do indivíduo com o restante da sociedade. Temos notícias que atravessam milhares de quilômetros na nossa mão, instantaneamente. Temos espaço livre e irrestrito para a expressão individual e coletiva. Temos um mundo globalmente conectado. Um mundo inteiro nas costas de cada um de nós.

Nesta nova perspectiva, apesar das óbvias vantagens de conectividade do mundo como um todo, de ganhos de tempo (o que pode ser muito questionado, uma vez que o tempo que ganhamos é cada vez mais tomado de nós), de redes de informações e conhecimentos, de comunicação, é importante reconhecer o problema de acompanhar tal velocidade e pensar no que está acontecendo. De fato, quando se segue o ritmo imposto pela nossa sociedade, não há tempo nenhum para parar. Como fica então o significado daquilo que acontece? Não temos tempo de formular princípios e pensamentos sobre aquilo que acontece, e somos guiados pelo contexto existente, como atores de um match de improvisação. A pressão do imediatismo nos consome pelo conhecimento do momento presente e, contraditoriamente, nos impede de vivê-lo. Nos deixamos levar.

Queremos rápido e queremos muito! E neste caso querer é poder... A abundância de conhecimento que podemos ver nos dias de hoje foge do nosso controle. Cada vez mais temos possibilidade de acesso a mais conhecimento, mais do que temos condições de manusear; e será que as pessoas acompanham essa evolução? O conhecimento evolui tão rápido que torna-se obsoleto rapidamente. De que adianta aprender algo que será inútil daqui a pouco tempo? De fato, entramos em uma nova geração de conhecimento, onde tê-lo não é mais suficiente, ou melhor, não chega nem a ser necessário. Saber como e onde encontrar as informações necessárias para cada situação mostra ser uma habilidade maior, uma habilidade decisiva para a sobrevivência. Lembrando dessa enchente que afasta a informação do nosso alcance.

A questão do conhecimento se mostra muito complexa nos dias de hoje. Temos muito conhecimento, mas o que fazer com ele? Temos pouco tempo para nos ocuparmos de buscar um significado para tudo isto. Temos poucas certezas, ou nos perdemos em meio a tantas outras. Tudo fica, certamente, mais incerto. Estamos, de fato, nos apropriando de algo, abrindo múltiplas possibilidades, ou somos meros consumidores sem significado, recombinando assim com assado?

O indivíduo, no entanto, é o principal responsável por toda essa (des?)organização do conhecimento. Tudo tem funcionado muito bem. As páginas que exigem colaboração em massa funcionam perfeitamente, e são consideravelmente mais confiáveis que muitas outras fontes de informação. Sem o indivíduo, não haveria formação de grupos e com isso nem as idéias iriam se conflitar. Antigamente, todos liam um livro e então liam comentários em alguma revista que criticava o livro. Hoje as colaborações acontecem instantaneamente, muitas vezes, sem nem a publicação das obras ainda ter ocorrido.


A principal conclusão que se pode tirar de tudo isto é que a questão do conhecimento tem que ser pensada, refletida e questionada. Não adianta achar que tudo já está certo. Em meio a tantas mudanças na própria natureza do conhecimento, não é raro que percamos o seu próprio sentido, que deixemos de perceber como ele vem se relacionando com as individualidades e grupos sociais. É mister promover a sua constante reinvenção, não apenas tecnológica e contextual, mas a reinvenção do seu próprio significado. Das formas de apropriação dele. Apropriação esta sobre algo que flúi sonicamente, como milhões de milhões de feixes de luz vivos orbitando espaços siderais. Como captar algo tão vasto, tão rápido, tão dinâmico?

Em resumo, devemos estar sempre atentos à questão do conhecimento e nas suas implicações sobre diversos aspectos de nossa sociedade. É importante realizar esta importante reflexão justamente para que o conhecimento não seja algo dinâmico apenas em velocidade de disseminação e comunicação, mas também em termos de evolução, carregado de significados. Um conhecimento que contribua para a formação de cidadãos. Para o crescimento intelectual e espiritual dos seres humanos. Um conhecimento em igual oportunidade para todos os seres sociais e que promova a construção de um mundo com justiça, liberdade e paz. O qual, por opinião própria, ainda estamos longe de alcançar.

Conhecimento e suas características atuais: ABUNDÂNCIA

Conhecimento abundante, mas de quem?
Abundant knowledge, but of whom?
¿Conocimiento abundante, pero de quien?
Conoscenza abbondante, ma di chi?
Omvangrijke kennis, maar van wie?
Abondant connaissances, mais de qui?
Eine freundliche, einladende Atmosphäre Wissen, aber von wem?
Изобилие от знания, но от кого?
Abundants coneixements, però de qui?
Bogato znanje, ali od koga?
Rigelige viden, men af hvem?
Početné poznatky, ale komu?
Z znanjem bogati znanje, ampak koga?
Runsaat tietoon, mutta kenelle?
Άφθονη γνώση, αλλά από ποιον;
שופע ידע, אבל של מי?
प्रचुर मात्रा में ज्ञान है, लेकिन जिनमें से?
Melimpah pengetahuan, tetapi dari siapa?
Pietiekams daudzums zināšanas, bet kam?
Daug žinių, bet ir ką?
Overflod av kunnskap, men av hvem?
Duża liczba wiedzę, ale kogo?
Abundente de cunoştinţe, dar de cine?
Богатство знаний, но и от кого?
Богато знање, али од кога?
Rik kunskap, men av vem?
Masaganang kaalaman, ngunit sa kanino?
Četné poznatky, ale komu?
Kiến thức phong phú, nhưng của ai?
وفرة المعارف ، ولكن من منهم؟
豊富な知識が、誰のですか?
豐富的知識,但對誰呢?
풍부한 지식,하지만 누구의?

Considerando a abundância de conhecimento dos dias de hoje, perguntamos em que consiste seu sucesso, tê-lo em nossas mentes ou saber controlá-lo, saber aonde busca-lo quando nos é necessário. Saber manusear o conhecimento é algo maior do que apenas ter acesso a ele. O mundo nos dá perguntas mais rápido do que conseguimos responder. Quem responderá por nós?

Perguntas:
Você considera a capacidade de controlar o conhecimento disponível superior à apenas ter o conhecimento? A partir disso, você vê os novos recursos que tornam o conhecimento passageiro e rapidamente substituível uma evolução boa ou ruim para o mundo?

Conhecimento: de imediato, agora

É cediço que, na sociedade atual, exista uma valorização exacerbada sobre o imediato. Tudo ocorre em um ambiente de dinamismo insalubre, no qual nossas mentes e corações muitas vezes se perdem tentando apreender tantas novidades, informações e conhecimento. As coisas já não têm sentido, pois nos falta a oportunidade de buscá-lo ou pensá-lo. De fato, o nosso senso crítico é soterrado em meio a tanta confusão, em um ritmo tão frenético. Não há momentos de pausa, não há tempo para refletir. Quase não há chance de refletir. Como bem disse Carlos Drummond de Andrade no poema intitulado Ao Deus Kom Unik Assão,

"O meio é a mensagem
O meio é a massagem
O meio é a mixagem
O meio é a micagem
A mensagem é o Meio.
O Meio é o ser
Em lugar dos seres, isento de lugar
Dispensando meios
de fluorescer.

Salve, Meio. Salve, Melo.
A massa vos saúda
Em forma de passa."

E também:

"Eis-me prostado a vossos peses
que sendo tantos todo plural é pouco.
Deglutindo gratamente vossas fezes
vai se tornando são quem era louco.
Nem precisa cabeça pois a boca
nasce diretamente do pescoço
e em vosso esplendor de auriquilate
faz sol o que era osso."

E ainda:

"Nossa goela sempre sempre sempre escãocarada
engole elefantes
engole catástrofes
tão naturalmente como se.
E PEDE MAIS."

Parafraseando Saramago, não é só porque as coisas são novas ou porque elas são modernas que elas são, necessariamente, as melhores. Pelo contrário. Penso que assim seja também com o conhecimento e com as tecnologias de informação e, por isso, é importante refletimos e formularmos perguntas acerca da nossa atual relação com o conhecimento. É importante questionarmos para termos a liberdade de reinventar algo melhor, e não apenas consumirmos qualquer coisa que surja na nossa frente. Fica então a pergunta:

(OBSERVAÇÃO: sugiro não responder separadamente a cada uma, apenas refletir sobre elas e dar uma resposta geral)

O que você acha sobre a nossa relação com o conhecimento? Ela é unilateral? Ela é democrática? Em que sentido a valorização do imediato contribúi para a anulação do nosso senso critico em relação ao conhecimento? Qual seria a importância deste senso crítico no presente momento de nossa sociedade? Você crê que neste momento todas as coisas que existem e as que estão por fazer são as únicas e as melhores possíveis? Tente justificar as respostas.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Oficina Chat

Oficina de chat da disciplina de Aplicação de Software Social da UFMG que ocorrerá nesta quarta-feira de 11h00 às 13h00.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Dados, Informação, Conhecimento, Saber

Slideshow com a síntese dos conceitos estudados relacionados ao título desta postagem e um caso prático exemplificando como uma pessoa vivencia os quatro mundos no seu cotidiano.

Slide sobre "Dados, Informação, Conhecimento, Saber" do grupo de Photoshow

Apresentação retirada do blog http://swsocialufmg.blogspot.com/.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Síntese das Contribuições Sobre Cauda Longa

Em síntese, o termo "Cauda Longa" está relacionado às novas relações entre as empresas e o mercado na era da Internet. Mais especificamente, diz respeito ao fenômeno recente no qual as empresas conseguem faturar muito dinheiro através de muitas vendas em números baixos, o que caracteriza a "Cauda Longa". Muitos dos gigantes da internet no momento se basearam neste conceito para criarem suas políticas de mercado, dentre os quais Google, eBay e Amazon.

Exemplos de Cauda Longa

O nome "Cauda Longa" se refere ao fenômeno recente observado em empresas de Internet que conseguem faturar, com produtos de baixa procura, tanto quanto ou mais do que o faturamento sobre os produtos mais procurados. O termo vem da forma que a curva tem quando esquematizada, conforme a seguinte ilustração:



Ou seja, apesar de os produtos mais vendidos apresentarem altos números se analisados à parte, a soma das quantidades dos demais produtos (que são muitos, formando uma "Cauda Longa") representa uma quantidade significativa do lucro total obtido. A figura também mostra um exemplo canônico, que é a diferença do comportamento das livrarias tradicionais se comparadas à Amazon, empresa tradicional no ramo do comércio eletrônico.

Outro exemplo pode ser encontrado aqui. Ele consiste em uma loja sueca de sapatos que conseguiu alcançar maiores margens de lucro que as concorrentes através da venda online de sapatos com numeração acima de 13 (modelo norte-americano). Desta forma, apesar de os números maiores serem menos procurados, a loja conseguiu praticamente um monopólio sobre esta parcela do mercado, que era negligenciada pelos concorrentes.

O eBay explora praticamente todos os conceitos da "Cauda Longa", em um negócio que fatura US$ 5 milhões por funcionário, pois é um modelo de auto-serviço, tanto para os vendedores quanto para os compradores. Além disso, mais de 700 mil americanos declaram que o eBay é a sua principal fonte de renda, enquanto que mais de 68 mil pequenas empresas dependem do eBay no Reino Unido. Ou seja, ele é um agregador de pequenas empresas, tal como o Wikipedia é um agregador de informações e a Netflix é um agregador de conteúdo de entretenimento.

A Lego possui duas faces bem distintas, a das lojas de brinquedos e a on-line. Ela fornece peças para adultos entusiastas, prototipistas e ferramentas. Cerca de 90% dos seus produtos são encontrados exclusivamente na loja on-line, na qual o modelo de estoques e distribuição é mais favorável para explorar os nichos. Apesar de representarem entre 10% e 15% das vendas totais, as margens de lucro são muito maiores pela eliminação dos intermediários.

Outro exemplo tradicional é o da Google, que inovou o modelo de propaganda na Internet. Este modelo se baseia em palavras-chave pesquisadas, e é sobre elas que se contrói a curva em "Cauda Longa". Basicamente, a Google incluiu em seu mercado todas as palavras possíveis de serem pesquisadas, enquanto a maior parte da propaganda focaria apenas na cabeça da curva. Aqui, encontramos um texto sobre a "Cauda Longa das Buscas".

São diversos os exemplos sobre este paradigma recente da Internet. Como podemos perceber através dos exemplos, explorar bem a "Cauda Longa" é um diferencial muito importante para obter destaque no mercado presente.

Muitos títulos, poucas vendas. Mas a Cauda é Longa!

Muito antes dos computadores se tornarem ferramentas indispensáveis para a realização profissional do ser humano, observava-se um comportamento muito interessante em vários nichos de mercado. No mercado financeiro de empréstimos por exemplo, ao invés dos bancos emprestarem apenas grandes quantidades de dinheiro a uma pequena parte de seus clientes, passou-se a garantir também o empréstimo de quantidades relativamente pequenas aos clientes não antes favorecidos.

Temos então um fenômeno que apesar de antigo, é bastante recorrente no mundo da Web 2.0 e é comumente conhecido por "Cauda Longa". De forma simples, a "Cauda Longa" ocorre quando um indivíduo fornece uma quantidade relativamente ínfima de um material, a um grande número de pessoas. Um exemplo típico da ocorrência desse fato é o próprio comércio eletrônico na forma de galpões ou leilões virtuais e também as estações de rádio. Nesses casos, as vendas - para o comércio eletrônico - quando analisadas isoladamente (como por exemplo, de um determinado ítem) não se percebe grande volume. No entanto, um relatório mais completo das vendas, incluíndo as quantidades vendidas de uma determinada categoria de ítens, é capaz de trazer uma imensa quantidade de dados.

Formalmente, no meio empresarial, tem-se como regra que cerca de 20% dos produtos tornam-se responsáveis por mais de 80% dos lucros. Com a possibilidade de comercializar no mundo virtual, a regra perde um pouco seu sentido. O custo de se expor um produto na internet é o mesmo para expor qualquer outro produto. Não existe consume de espaço físico, como o que ocorre nas grandes lojas comerciais comuns. Essa semelhança de custeio, faz com que o estabelecimento sempre tenha o que seu cliente procurar, independente da popularidade ou quantidade de ítens que o mesmo tenha em estoque. Prioriza-se portanto a quantidade ao invés da qualidade.

Para quem quiser se aprofundar no assunto e entender um pouco mais sobre a Cauda Longa, recomenda-se o livro "The Long Tail: Why the Future of Business Is Selling Less of More", do autor Chris Anderson, disponível aqui. Abaixo, segue uma ilustração retirada de um site de notícias, que comenta o próprio fenônemo, e discute alguns tópicos do próprio livro, enfatizando a quantidade ser mais importante que a popularidade:


A imagem acima compara a quantidade de filmes disponíveis em três lojas. A primeira delas, Amazon.com (loja virtual) e as outras, lojas convencionais. Percebe-se a discrepância da Amazon, que sai na frente com quase 20 mil títulos.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Objetivo do Blog

Este blog tem como objetivo servir como ambiente de publicação das ativadades realizadas durante o curso de Aplicação de Software Social da UFMG, por Luis Felipe Duarte e Dineu Henrique.

Cesta do meio-de-campo

Efraim, um amigo, faz uma cesta do meio-de-campo.

Lances de Futebol

Vídeo criado com diversos lances de futebol, dentre eles duas goleadas do grandioso Clube Atlético Mineiro sobre o pobre rival Cruzeiro.